Com a Proclamação da República em 20/11/1889, logicamente
D. Pedro II e a Coroa Imperial deixaram de ilustrar as peças filatélicas e a
imagem de uma cabeça feminina passou a “representar” a liberdade...
Assim nasceram os selos “Alegoria Republicana” e, em seguida, os selos que mostram a constelação “Cruzeiro do Sul”...
Em seguida, foram lançadas as seguintes emissões:
Assim nasceram os selos “Alegoria Republicana” e, em seguida, os selos que mostram a constelação “Cruzeiro do Sul”...
Em seguida, foram lançadas as seguintes emissões:
20/01/1890: “Selos Cruzeiros” (tipos mais comuns).
Valores faciais: 20 (verde azulado), 50 (verde cinza), 100 (lilás), 200
(violeta), 300 (violeta cinza), 500 (cinza oliva), 700 (castanho avermelhado) e
1.000 réis (ocre). RHM: 70/77.
16/06/1890: “Cruzeiro” – Tipografado. Valor facial: 100
réis (lilás pálido). RHM: 78.
Já em 01/05/1891, foi emitido o primeiro selo bicolorido
impresso no Brasil, conhecido como “Tintureiro”. Valor facial: 100 réis (azul e
vermelho). Abaixo, bloco de 6 selos com um “tête-bêche” e um par com quadro invertido. RHM: 79. Scott: 109A.
No padrão 1891, os "Tintureiros", encontramos a
repetição de acidente dos "Opostos", mais conhecidos como
"Tête-bêche". Nesses selos, que foram impressos em duas etapas;
sendo primeiro, os centros com efígie em vermelho, e em seguida, o quadro,
em azul; ocorrem os "Opostos", tanto parcialmente, sendo apenas os
quadros Opostos ou, os totalmente Opostos, efígie e quadro.
Na montagem da chapa dos quadros do selo, uma das
vinhetas entrou em posição Invertida, que deu origem ao selo de "Quadro
Invertido", que é encontrado em quantidade que não permite
considerá-lo raro. Esse fato não ocorre quando os selos estão em pares
com o selo normal que, então, se tornaram muito raros e quando encontrados em
Quadras ou Blocos; são Raríssimos.
Visando corrigir esse defeito, foi feita a Inversão
também da Efígie, no exemplar de Quadro Virado, tornando assim, o selo normal
quando destacado da folha. O filatelista passou a destacar sempre em
pares com outro selo, conservando assim os "Tête-bêches", que se
mostra tanto em pares horizontais como em pares verticais.Os selos totalmente
opostos, sem serem raridades, são igualmente escassos.
Os numerosos exemplares que temos visto são todos em
papel do tipo "Tramado"(papel E).
Eles se encontram em mais de uma posição na folha, pois,
há exemplares com e sem Riscos rosto, ou seja, alguns têm um traço branco
(falha de impressão) no sentido horizontal, atravessando o rosto as efígie, ao
nível da orelha. Supõe-se que esse traço tenha tido origem na operação
de retirar a efígie da chapa, com uma pinça, para Invertê-la e corrigir o
selo de Quadro Invertido; a pinça escapou e riscou o rosto da efígie.Esses
pares quando sobre envelopes são muito raros.
A raridade predispôs à falsificação dessas
variedades, que são de várias procedências, algumas grosseiras e outras
apuradíssimas (perfeitas).
Outro artigo sobre esta emissão, podemos verificar na
pesquisa filatélica - MARCAS MARGINAIS DO TINTUREIRO – TINTUREIRO MARGINAL MARKINGS,
nas páginas de fls., 23/34 na REVISTA – A FILATELIA BRASILEIRA – BRAZILIAN
PHILATELY – ANO IX - Nº 17 – JUNHO/2012, podemos conferir essa matéria na
íntegra em formato PDF no link abaixo:
Outra obra de excelentíssima qualidade e rica em
ilustrações, trás textos em português e em inglês, é o livro do amigo Rubens Bezerra, na qual tenho com orgulho um
volume com a sua dedicatória: Bezerrra, Rubens and Armando Ribeiro – Alegoria
da Republica: “O Tintureiro”. – Recife 1996.
Belissima carta meu amigo e peças também, este impressao invertida é um dos selos que falta na minha coleçao e dificil encontrar. Além do fato que deve se conhecer um minimo, pois existem falsos.
ResponderExcluirAbraços
Mitch
Muito obrigado Macgregord! São bastantes interessantes, há um artigo bastante interessantes sobre as "marcas marginais" nos selos tintureiros! São bastantes interessantes, conheci o Autor do livro Alegoria da Republica: “O Tintureiro”, obra que fala exclusivamente sobre essa emissão!
ResponderExcluirMuito obrigado Macgregord! São bastantes interessantes, há um artigo bastante interessantes sobre as "marcas marginais" nos selos tintureiros! São bastantes interessantes, conheci o Autor do livro Alegoria da Republica: “O Tintureiro”, obra que fala exclusivamente sobre essa emissão!
ResponderExcluiruma boa noite amigo tenho um selo deste totalmente na cor verde e um azul normal em em álbum que consegui de paris do inicio ate 1920
ResponderExcluiruma boa noite amigo tenho um selo deste totalmente na cor verde e um azul normal em em álbum que consegui de paris do inicio ate 1920
ResponderExcluirBoa noite Manoel! Excelente, nesse tipo de exemplar, costumam ter muitas variedades que são catalogadas e outras não catalogadas. As variedades podem ser nos tipos de papéis, diferentes cores, picotes e dentre outros. Parabéns pela aquisição.
ExcluirBoa noite Manoel! Excelente, nesse tipo de exemplar, costumam ter muitas variedades que são catalogadas e outras não catalogadas. As variedades podem ser nos tipos de papéis, diferentes cores, picotes e dentre outros. Parabéns pela aquisição.
ResponderExcluirParabéns Bernardi!!!
ResponderExcluirPossuo 1 par tetebeche SEM PICOTE. Peça única SEM OUTRA IGUAL. A venda. Felippe 21 981549639. Meu Bisavô foi Diretor dos Correios em 1908.
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