A Torre do Zeppelin localiza-se no bairro do
Jiquiá,
no antigo Campo do Jiquiá, na cidade do Recife, estado de Pernambuco, no Brasil. Foi a primeira estação
aeronáutica para dirigíveis da América do Sul, e é o único
objeto do seu tipo ainda de pé no mundo.
História
Entre 1930 e 1938
o Recife foi uma das primeiras cidades nas Américas com conexão direta
(non-stop) para a Europa,
especialmente para a Alemanha.
Foi na cidade a primeira parada do Zeppelin na América depois
que ele saiu da Europa.
A Torre do
Zeppelin é uma antiga estação de atracação dos dirigíveis Zeppelin, que fizeram as
suas viagens ao Recife a partir de 1930. Em 1930, o LZ
127 Graf Zeppelin fez sua primeira viagem ao Brasil, chegando à cidade do Recife, no estado
de Pernambuco, em 21 de maio.
Em virtude da ausência de instalações adequadas no Campo dos Afonsos, na cidade
do Rio
de Janeiro, nesses primeiros anos de operação o Graf Zeppelin
atracava na cidade do Recife, onde os passageiros eram desembarcados e seguiam
viagem para o Rio de Janeiro em aviões da empresa aérea Sindicato Condor.
Em 26 de dezembro de 1936, a instalação de atracação no Rio de
Janeiro foi inaugurada, na qual além de contar com uma torre de atracação,
trazida da Alemanha, nela foi erigido um gigantesco hangar, iniciando assim nesse periodo
uma linha regular de transportes aéreos que fazia a ligação entre o Rio de
Janeiro e a cidade de Frankfurt,
na Alemanha, com escala no Recife. Em abril de 1936, o maestro Heitor
Villa-Lobos embarcou no LZ-129 Hindenburg em direção à
Europa. Em 1938 as operações da linha
foram encerradas. Esse hangar ainda existente é hoje a Base
Aérea de Santa Cruz.
Dos nove voos da
linha aérea alemã ligando o Brasil à Europa nesse curto período, quatro dessas
viagens foram realizadas pelo Hindenburg e as outras cinco pelo Graf Zeppelin, que
atracavam na Torre do Zeppelin.
Situação
atual
É atualmente a
única torre de atracação de dirigíveis Zeppelin no mundo, preservada em sua
estrutura original. No entanto, nos anos 1980 e depois de 2005 a Torre do
Zeppelin foi restaurada, e desde essas intervenções, algumas partes originais
não se encontram mais na Torre do Zeppelin. A Prefeitura do Recife, em convênio
com a Infraero, planeja promover
a restauração da estrutura, inscrita em uma Área de Preservação Ambiental.
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